2006/09/11

TODO O TERRENO, LEIS DE MURPHY E MOSCA.

Continuando a nossa 1ª expedição à Mauritânia, IDEIAS NÓMADAS vai mostrar-vos a importância que as Leis de Murphy têm na prática de todo o terreno.

Esta expedição, como o nome indica, foi mesmo para desbravar terreno e a nossa empresa pensou que a forma mais simples de levar clientes ao paraíso mais próximo de Portugal para a prática de todo o terreno, a Mauritânia, seria na modalidade de Fly and Drive e fizemo-la mais para saber como iria funcionar o Drive, pois o terreno já o chefe conhecia.

O norte e centro da Mauritânia é o coração do Sahara com belezas naturais que já todos viram do alto, nas reportagens do rali Dakar.

O desfiladeiro... (tenho de ver como se escreve o nome)…… milhares de vezes filmado pela Eurosport e que se tornou um lugar mítico.

Planícies de areias douradas, brancas e amarelas juntam-se aqui, cortadas por elevações esculpidas pela erosão com formas distintas mas imponentes, alguma vegetação rasteira e acácias que se combinaram com os fortes ventos para conseguirem formas esculturais que me levam a ser amante de fotografias de árvores, tal o encanto que algumas têm e que me fazem pensar se Alá não comandará os ventos só para as criar.

Dunas são aos milhares de milhões, em extensões incalculáveis ao olhar, de ondulações douradas, de formas variadas e mutantes ao sabor dos ventos, as grandes com os seus nomes próprios, nomeadas há séculos pelos nómadas na passagem das suas caravanas comerciais de troca de produtos de norte para sul e para este.

Oásis com os seus palmeirais que assumem aqui uma coloração forte, viva e única, pontos obrigatórios de passagem e de descanso, de uma beleza indescritível.

Ainda hoje, sempre que chego a um oásis e mesmo áqueles onde já estive várias vezes, sinto contentamento, satisfação e admiração por estes lugares belos emanantes de contraste de côr e vida e que pela emoção sentida, considero serem sagrados, sendo com pouca vontade de que de lá saio sem uma permanencia prolongada.


1ª Expedição gastronómica de Ideias Nómadas

Tenho pensado muitas vezes na 1ª expedição gastronómica de Ideias Nómadas, em que cada bom repasto repleto de iguarias, acompanhado por um bom tinto do Douro, do Alentejo ou do Dão, seguido de uma velha aguardente de vinho verde, acompanhada por um habano, por exemplo Hoyo de Monterrey, seria sempre feito em oásis e seguido de uma siesta e numa de, parte quando parte e chega quando chega, pois a pressa mata e o acampamento é já ali e lá se há-de chegar, senão for hoje amanhã havemos de lá estar.

Agora temos um Unimog que precisamos de estrear
e que tem arcas frigoríficas para peixes (estou a pensar em cherne), carnes (estou a pensar em porco preto, sei onde há bom) compartimentos para enchidos( estou a pensar em porco preto), presuntos(estou a pensar em porco preto), queijos(estou a pensar de leite de ovelha), azeitonas (estou a pensar em marroquinas), patés (lá temos também que levar um Sauternes) etc.

Sabem-me dizer, se ao fim de uns dias de confeccionado, o leitão assado ainda é bom?

Trouxas de ovos no frigorífico aguentam-se bem, isso eu sei.

Sericáia não precisa de frio deixando mais espaço nos frigorificos para o que nos aprover.

Algo mais dificil ou impossivel será transportar um Porto Vintage sem ser agitado.

Já me estão a chamar snob, mas também levamos cacahouettes marroquinas (para quem não sabe são torradas sem casca exterior) que costumamos comprar em Azilah, para acompanhar uma Super Bock gelada à merenda.

Mas claro que há mesma refeição tambem teremos um Alvarinho para regar uma boa mariscada.

Escrevam-me a combinar quando, vou eu, o Rui, o Mário, o Alexandre, o Francisco (mas o Soares),etc.
A madrinha dos meus bloggs também quer ir.

As inscrições só serão aceites após prestação de provas degustativas em restaurantes "danados de bons".

O chefe e o Zé ficam em Marrocos, onde já há Mac Donalds e fazem omeletas.

Falta contar a parte restante da história da mosca que será quando voltar a vontade e a inspiração, pois agora fiquei com apetite, vou comer.